Os quatro livros podem e devem, pois, ser considerados parte de um conjunto único, que divulga um debate fundamental não sobre o passado do movimento socialista, mas sobre o seu futuro.
Os quatro livros podem e devem, pois, ser considerados parte de um conjunto único, que divulga um debate fundamental não sobre o passado do movimento socialista, mas sobre o seu futuro.
Foram editadas, nestes meses, quatro coletâneas dedicadas ao debate do Manifesto. A primeira não poderia ser mais clássica. Intitulada Manifesto Comunista e organizada por Osvaldo Coggiola, ela contém o Manifesto e seus vários prefácios, além das análises consagradas de Antonio Labriola, Jean Jaurès, Leon Trotsky, Harold Laski e Lucien Martin (publicada pela revista Spartacus, em Paris, em 1948). A nota contemporânea é dada pela introdução histórica de Coggiola e principalmente pelo texto final de James Petras, que debate a relevância atual do Manifesto.
Foram editadas, nestes meses, quatro coletâneas dedicadas ao debate do Manifesto. A primeira não poderia ser mais clássica. Intitulada Manifesto Comunista e organizada por Osvaldo Coggiola, ela contém o Manifesto e seus vários prefácios, além das análises consagradas de Antonio Labriola, Jean Jaurès, Leon Trotsky, Harold Laski e Lucien Martin (publicada pela revista Spartacus, em Paris, em 1948). A nota contemporânea é dada pela introdução histórica de Coggiola e principalmente pelo texto final de James Petras, que debate a relevância atual do Manifesto. A obra foi publicada pela editora Boitempo, de São Paulo.
A obra organizada por Jorge Almeida e Vitória Cancelli, da Secretaria Nacional de Formação Política do PT, 150 anos do Manifesto Comunista, publicada em co-edição com a Editora Xamã, compreende uma série de ensaios de intelectuais e lideranças partidárias sobre o Manifesto. Ela abarca todo o arco-íris de posições presentes no PT, do "Manifesto das falsas predições", de Aldo Fornazieri, até "O proletariado e sua missão histórica", de Jacob Gorender, passando por textos de Léo Lince e Milton Temer, Ivan Valente, Wladimir Pomar, João Machado e Paul Singer. O mexicano Adolfo Sánchez Vásquez e o cubano Armando Hart são as presenças internacionais e João Amazonas, do PCdoB, e Valério Arcary, do PSTU, os comentaristas de outros partidos da esquerda brasileira. O texto do Manifesto e seus sete prefácios completam o livro.
Também origina-se no campo do PT a coletânea organizada por Daniel Aarão Reis Filho para a Editora Fundação Perseu Abramo e a editora Contraponto. Com uma maior contribuição de autores cariocas, O Manifesto Comunista 150 anos depois, tem artigos de Carlos Nelson Coutinho, Leandro Konder, do próprio Daniel, de Theotônio dos Santos, Luís Fernandes, Tarso Genro, João Antônio de Paula, Virgínia Fontes, Emir Sader e Marcelo Ridenti.
A quarta obra, organizada por Caio Navarro de Toledo, é Ensaios sobre o Manifesto Comunista, também editada pela Xamã. Nela estão textos de fôlego sobre diferentes temas da obra de Marx e Engels, da autoria de Lelita Oliveira, Hector Benoit, Guy Caire, Jorge Miglioli, Michael Löwy, Jacob Gorender e Wolfgang Leo Maar.
No total, são mais de trinta ensaios, grande parte de intelectuais de esquerda brasileiros, que debatem os mais diversos aspectos da política marxista, sua relevância ou não e sua incidência no mundo atual. Os quatro livros podem e devem, pois, ser considerados parte de um conjunto único, que divulga um debate fundamental não sobre o passado do movimento socialista, mas sobre o seu futuro.