Qualquer proposta séria de desenvolvimento econômico, social e político deve contemplar uma ampla reformulação do sistema de relações de trabalho, hoje anacrônico
Qualquer proposta séria de desenvolvimento econômico, social e político deve contemplar uma ampla reformulação do sistema de relações de trabalho, hoje anacrônico
Este é o cenário no qual estão em xeque as relações de trabalho.
Este é o cenário no qual estão em xeque as relações de trabalho.
Política significa a luta entre capital e trabalho, cada um buscando ampliar seus espaços de poder sobre o outro.
Desse modo, é fundamental que os trabalhadores e o povo saibam, nesse contexto, como participar das mudanças, em vias de implantação, de modo a alcançarem novas conquistas.
Os empregadores sentem necessidade das mudanças. Elas são fundamentais para a nossa economia, inclusive do nosso ponto de vista. Como concretizá-las, de modo que signifiquem um avanço real na conquista da democracia plena? Por tudo isto, Teoria e Debate traz quatro artigos de representantes do mundo do trabalho. O primeiro, de José Francisco Siqueira Neto, advogado trabalhista e sindical, aponta as contradições das relações de trabalho no Brasil e defende a contratação coletiva como importante instrumento de modernização e conquista democrática. Em seguida, Miguel Rossetto, secretário de Política Sindical da CUT, apresenta as bases do sistema trabalhista preconizado pelo movimento sindical e a necessidade de uma transição em que a democracia e a liberdade sindical sejam respeitadas. O terceiro, assinado por Nivaldo Albino da Silva, secretário Nacional de Assalariados rurais da CUT, trata do tema sob a perspectiva dos trabalhadores rurais, mostrando as especificidades do Contrato Coletivo no campo. E, finalmente, Fernando Marroni, coordenador geral da Federação das Associações dos Servidores de Universidades do Brasil (Fasubra), analisa a situação dos funcionários públicos e sua relação com o Estado, a partir de um histórico da administração pública no país e da perda da cidadania da categoria, com a restrição da participação na decisão do destino da sociedade e a negação de direitos fundamentais.